Wednesday, October 23, 2024

Trechos do pronunciamento à imprensa do secretário Antony J. Blinken

Department of State United States of America

Tradução cortesia do Departamento de Estado dos Estados Unidos



PRONUNCIAMENTO

ANTONY J. BLINKEN, SECRETÁRIO DE ESTADO
AEROPORTO BEN GURION
TEL AVIV, ISRAEL

SECRETÁRIO BLINKEN: Bom dia a todos. Desde 7 de outubro, há um ano, Israel tem alcançado a maioria de seus objetivos estratégicos no que diz respeito a Gaza, tudo com a ideia de garantir que 7 de outubro nunca mais aconteça. No espaço de um ano, conseguiu desmantelar a capacidade militar do Hamas. Destruiu grande parte de seu arsenal. Eliminou sua liderança sênior, incluindo, mais recentemente, Yahya Sinwar. Isso ocorreu ao custo — o grande custo — de civis palestinos em Gaza. Agora é a hora de transformar esses sucessos em um sucesso estratégico duradouro, e há realmente duas coisas a fazer: levar os reféns para casa e pôr fim à guerra com uma compreensão do que se seguirá. E é nisso que temos trabalhado neste último dia e continuaremos a trabalhar durante toda esta viagem.

Quando se trata dos reféns, encontrei-me novamente com as famílias dos reféns ontem à noite, incluindo as famílias dos sete americanos que permanecem em Gaza. E isso reforça mais uma vez para mim e para todos nós a urgência, o imperativo de trazê-los para casa, trazer todos eles para casa. Falamos sobre o plano que temos sobre a mesa e o trabalho que estamos fazendo em relação a esse plano, olhando para novas estruturas e formulações como uma possibilidade. Falamos sobre a importância de determinar se o Hamas está preparado para se engajar à medida que seguimos em frente, e os egípcios, os qataris estão fazendo exatamente isso. Mas acredito que com Sinwar morto, porque ele foi o principal obstáculo a fim de concretizar o acordo de reféns, há uma oportunidade real de trazê-los para casa e atingir o objetivo.

Em relação ao que se segue em Gaza, isso é crucial, porque temos de acabar com a guerra de uma forma que mantenha o Hamas fora, garanta que Israel não permaneça . E Israel não quer permanecer, mas temos de ter planos claros e concretos para o que vem a seguir. Portanto, estamos passando muito tempo focados nessa questão, falando não apenas com israelenses, mas falando com muitas partes árabes. Temos tido essas conversas há algum tempo. Vou me dedicar a elas nos próximos dias, enquanto nos reunimos com nossos parceiros aqui e na Europa. E estamos trabalhando com o intuito de obter acordos claros visando a governança de Gaza, sua segurança, sua reconstrução e o que a comunidade internacional pode fazer com vistas a ajudar e auxiliar os palestinos a reconstruir suas vidas.

Mesmo enquanto tudo isso está acontecendo, é absolutamente essencial que a assistência humanitária chegue às pessoas que precisam dela em Gaza. E como vocês sabem, algumas semanas atrás, o secretário Austin e eu escrevemos ao ministro da Defesa, o ministro de Assuntos Estratégicos com uma lista de coisas que precisam acontecer a fim de que a assistência chegue mais efetivamente às pessoas que precisam dessa assistência. Então, nós examinamos isso em detalhes ontem, e posso relatar que houve progresso, o que é bom; porém, mais progresso precisa ser feito. E o mais essencial, ele precisa ser sustentado. Já tivemos períodos antes em que os israelenses aumentaram o que estavam fazendo apenas para ver isso retroceder. Portanto, estamos rastreando isso com muito, muito, muito cuidado, e examinamos isso em detalhes.

Finalmente, mesmo enquanto lidamos com Gaza, com os reféns, com a situação humanitária, também tem sido um imperativo para nós tentar garantir que esse conflito não se espalhe. Estamos resolutos em nossa defesa de Israel quando se trata de ataques que o país está recebendo do Irã, de mandatários do Irã, e estamos com Israel, e sempre estaremos com Israel quanto o assunto é sua defesa. Também é muito importante que Israel responda de maneiras que não criem um agravamento maior e não arrisquem disseminar o conflito.

Com o Hezbollah e o Líbano, estamos trabalhando intensamente com o objetivo de chegar a acordos sobre a implementação efetiva da 1701, a resolução do Conselho de Segurança da ONU que, muitos anos atrás, deveria ter evitado o que estamos vendo agora, mas não o fez porque nunca foi implementada. É absolutamente crucial que as partes — e especialmente, o Hezbollah — sejam afastadas da fronteira, que as Forças Armadas libanesas sejam capazes de assumir suas responsabilidades e que possamos criar um ambiente no qual as pessoas de ambos os lados da fronteira possam retornar para suas casas em paz e segurança.

É nisso que estamos nos esforçando, passamos muito tempo nisso também. Meu colega Amos Hochstein estava no Líbano ao mesmo tempo, e é para isso que estamos nos empenhando, uma resolução diplomática pacífica, que é a única maneira duradoura de garantir que haja paz e estabilidade na fronteira, e que as pessoas possam seguir com suas vidas.


Veja o conteúdo original: https://www.state.gov/secretary-antony-j-blinken-remarks-to-the-press-30/ 

Esta tradução é fornecida como cortesia e apenas o texto original em inglês deve ser considerado oficial. 


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