Monday, March 10, 2025

Comentários à Cimeira Africana de Energia

Department of State United States of America

Tradução cortesia do Departamento de Estado dos Estados Unidos



Departamento de Estado dos Estados Unidos
Gabinete dos Assuntos Africanos
Embaixador Troy Fitrell, Alto Funcionário do Gabinete
Wasington D.C.
6 de março de 2025

Bom dia. É uma honra representar o Gabinete de Assuntos Africanos do Departamento de Estado dos Estados Unidos ao lado de tão ilustres membros de painel. Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a todos os que viajaram para participar nestas importantes discussões sobre o futuro das parcerias energéticas entre os Estados Unidos e África. Gostaria também de agradecer aos patrocinadores do evento que tornaram esta conversa possível.

Este é um momento entusiasmante e crítico para discutir futuras oportunidades de parceria entre os Estados Unidos e os países africanos, especialmente no sector energético. Sabemos que África é um continente dinâmico, repleto de indivíduos talentosos e empreendedores que desejam investir nestas parcerias mutuamente benéficas.

Se estiverem a participar nesta conferência, sei que já compreendem a importância crítica de África, mas vale a pena reiterar. África é a região mais jovem do mundo e, em 2050, um quarto da população mundial estará em África – e esta percentagem só continuará a crescer.

África alberga também uma parcela significativa dos minerais essenciais necessários à economia moderna e futura, para não falar de grandes depósitos de aço, alumínio, cobre e outros recursos importantes. Em conjunto, isto significa que África será cada vez mais um foco para o crescimento económico global, e as necessidades energéticas são enormes. As oportunidades para as parcerias americanas são igualmente imensas.

O Secretário de Estado Rubio estabeleceu critérios específicos nos quais basear todas as nossas futuras parcerias – garantindo que cada compromisso torna os Estados Unidos mais seguros, fortes e prósperos. O apoio ao desenvolvimento energético de África beneficia tanto os Estados Unidos como os nossos parceiros africanos.

É fundamental que abordemos a forma como o Departamento de Estado e o Governo dos Estados Unidos, de uma forma mais ampla, apoiam os intervenientes do sector privado americano para satisfazer as necessidades significativas de energia em todo o Continente Africano de uma forma que também faça sentido a nível comercial. À medida que sobe na cadeia de valor, precisa de energia abundante e estável. As empresas dos Estados Unidos estão numa posição única para apoiar este esforço, e queremos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que isso aconteça, facilitando as ligações, mitigando o risco e moldando climas de investimento que maximizem as oportunidades.

Os Estados Unidos são líderes globais em tecnologia e inovação energética, e apoiamos uma abordagem de senso comum para satisfazer a necessidade de África de opções energéticas fiáveis, seguras e acessíveis. Tal significa aprofundar as parcerias energéticas entre os Estados Unidos e África, promovendo uma abordagem abrangente à inovação, ao investimento e à implantação energética. Trazemos também uma abordagem "as pessoas em primeiro lugar" que prioriza a expansão do acesso à energia, aumentando a fiabilidade e a segurança energética, reduzindo custos, criando empregos bem remunerados e reforçando a segurança nacional e o crescimento económico dos Estados Unidos.

Servi em todo o continente, mais recentemente como Embaixador dos Estados Unidos na Guiné. Estou profundamente consciente da importância de reforçar as nossas relações bilaterais com os países africanos.

Vi de perto o impacto que estas parcerias têm na vida das pessoas – especialmente quando catalisamos o desenvolvimento económico trabalhando com o sector privado. O envolvimento do sector privado é a chave para o crescimento económico a longo prazo, e estou empenhado em aumentar os esforços de diplomacia comercial apoiados pelo Departamento de Estado nos países africanos. Não temos empresas estatais dirigidas pelo governo. Isso é uma força, não uma fraqueza.

Na verdade, as empresas do sector privado dos Estados Unidos criam um valor que vai para além do trabalho que realizam. Onde quer que vão, levam conhecimento, tecnologia e competências que constroem o capital humano e melhoram a economia em geral. O modo americano de fazer negócios prioriza a liderança local.

O Governo dos Estados Unidos deve aproveitar todas as oportunidades para ajudar as empresas americanas a investir em sectores emergentes e economias em desenvolvimento. É aqui que o Departamento de Estado pode intervir para ligar as empresas a oportunidades no local – onde os nossos diplomatas podem ajudar a identificar as necessidades das comunidades locais.

A minha promessa é que os nossos postos diplomáticos e a liderança do Departamento de Estado em Washington serão uma ponte fiável entre o sector privado no país e as empresas locais ou os governos anfitriões – os vossos governos – no estrangeiro.

Como já referi, estamos empenhados em adoptar uma abordagem "abrangente" para reforçar e expandir as parcerias energéticas com os países africanos. Para sermos receptivos aos contextos locais, precisamos do vosso feedback – digam-nos de que os vossos países precisam e o que o vosso sector energético traz para a mesa de interesse para os investidores dos Estados Unidos.

Para ser mais específico, pensei em partilhar alguns exemplos do trabalho que estamos a fazer. Primeiro da Guiné: Uma empresa dos Estados Unidos, a West Africa LNG, obteve recentemente uma concessão de 300 milhões de dólares para construir um terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) na Guiné. Este investimento trará uma fonte de energia muito necessária, permitindo não só a geração de energia, mas também a refinação da principal exportação da Guiné, a bauxite. A West Africa LNG já tem um acordo para fornecer energia a uma refinaria de 1,6 mil milhões de dólares, estando em curso negociações para mais — incluindo o fornecimento de GNL para a produção de energia em Conacri. Estes projectos melhorarão a vida de milhões de guineenses, melhorando o seu acesso a energia fiável e acessível.

O Governo dos Estados Unidos, através da Agência Financeira para o Desenvolvimento (DFC), trabalhou também com o Reino Unido para apoiar conjuntamente a Tè Power Company, uma empresa guineense apoiada por uma empresa americana (Endeavor Energy Holdings). O projecto representa um importante investimento para a Guiné e serve de exemplo para os futuros produtores independentes de energia no país. A fábrica contribuiu para a criação de 2.400 postos de trabalho e chegou a mais de 140.000 clientes.

Há exemplos como este em toda a África Subsahariana. No Benim, os investimentos dos Estados Unidos através da Corporação desafio do Milénio (MCC) triplicaram a capacidade da rede eléctrica do país e alavancaram o financiamento do sector privado para beneficiar mais de 11 milhões de pessoas com melhor acesso à electricidade e apoiar um quadro regulamentar que continuará a abrir oportunidades para investimentos do sector privado em projectos energéticos.

O inovador kit de ferramentas do DFC – que mobiliza o sector privado para financiar soluções para os desafios mais críticos enfrentados pelo mundo em desenvolvimento – ostenta 13 mil milhões de dólares em projectos na África Subsahariana, o seu maior portefólio regional.

E a Sun Africa, um dos nossos patrocinadores hoje, trabalhou com o Export-Import Bank dos Estados Unidos em dois projectos avaliados em mais de 2,5 mil milhões de dólares que aumentarão o acesso à electricidade e à água potável para milhões de pessoas em Angola – e criarão quase 5.000 empregos aqui nos Estados Unidos.

Mas não estão aqui para ouvir sobre o que fizemos – precisamos de discutir como avançar.

Alguns esforços, como os destacados, foram bem-sucedidos. Mas ainda existem sérias lacunas na conectividade em todo o continente. Precisamos de ter clareza sobre os obstáculos que enfrentamos, especialmente ao investimento privado, para que possamos trabalhar em conjunto para os eliminar.

Nesta cimeira, temos representantes de empresas dos EUA na vanguarda da inovação energética. Quero ouvir deles o que precisam do Governo dos Estados Unidos para levar a sua tecnologia e a sua experiência a África.

E estou ansioso por ouvir dos muitos representantes dos governos africanos aqui presentes do que os seus países precisam para tornar a energia mais acessível e barata para os seus cidadãos.

Estou ansioso por trabalharmos juntos para aproveitarmos este momento, examinando o que podemos aprender com o sucesso passado, falando honestamente sobre os obstáculos que enfrentamos e identificando novas oportunidades para parcerias energéticas que beneficiem a todos nós.


Ver o conteúdo original: https://www.state.gov/remarks-for-the-powering-africa-summit/

Disclaimer: Esta tradução é oferecida como cortesia e apenas o texto original em inglês deve ser considerado oficial.


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