Thursday, January 16, 2025

Trechos do pronunciamento do presidente Joe Biden sobre o trabalho do governo para fortalecer os Estados Unidos e liderar o mundo

Department of State United States of America

Tradução cortesia do Departamento de Estado dos Estados Unidos



CASA BRANCA
SALA DE IMPRENSA

(…)

Venho aqui ao Departamento de Estado para reportar ao povo americano sobre os avanços que temos realizado nos últimos quatro anos em nossa política externa em nossa Presidência.

Eu disse muitas vezes: estamos em um ponto de inflexão. O período pós-Guerra Fria acabou. Uma nova era começou. Nestes quatro anos, enfrentamos crises e fomos testados. Passamos por esses testes mais fortes, na minha opinião, do que entramos neles. Essa é uma competição feroz em andamento — o futuro da economia global, da tecnologia, dos valores humanos e muito mais.

Agora, na minha opinião, graças a nosso governo, os Estados Unidos estão vencendo a concorrência mundial. Comparado a quatro anos atrás, os Estados Unidos estão mais fortes, nossas alianças estão mais fortes, nossos adversários e concorrentes estão mais fracos, e não entramos em guerra a fim de fazer essas coisas acontecerem.

Durante minha Presidência, aumentei o poder dos Estados Unidos em todas as dimensões. Aumentamos nosso poder diplomático, criando mais aliados em comparação ao que os Estados Unidos já tiveram na história de nossa nação. Aumentamos nosso poder militar, fazendo os investimentos mais significativos na Base Industrial de Defesa em décadas.

Aumentamos o poder tecnológico, assumindo a liderança em inteligência artificial e outras tecnologias do futuro.

E aumentamos o poder econômico, construindo a economia mais dinâmica do mundo de baixo para cima e do meio para fora, não de cima para baixo.

Em suma, Kamala e eu assumimos nossos cargos. Nossa nação se tornou mais forte internamente — somos mais fortes no mundo. E agora, os Estados Unidos estão mais capazes e, eu diria, mais bem preparados do que estivemos em muito, muito tempo. Enquanto nossos concorrentes e adversários enfrentam ventos contrários, temos o vento a nosso favor por causa de todos vocês.

É para isso que estamos caminhando. E ao próximo governo, é o que estamos entregando.

(…)

Hoje, posso reportar ao povo americano: nossas alianças estão mais fortes do que estiveram em décadas. A Otan tem mais capacidade do que nunca. E muitos mais de nossos Aliados estão pagando sua parte justa. Antes de eu assumir a Presidência, nove Aliados da Otan estavam gastando 2% do PIB em defesa. Agora, 23 estão gastando 2%.

E olhem para o Indo-Pacífico. Nós fortalecemos parcerias e criamos novas parcerias a fim de desafiar o comportamento agressivo da China e reequilibrar o poder na região. Fizemos o que poucos consideravam possível: construir a primeira parceria trilateral entre os Estados Unidos, o Japão e a Coreia do Sul, e depois outra entre os Estados Unidos, o Japão e as Filipinas, aproximando nossos aliados do Pacífico visando defender nossa segurança e prosperidade compartilhadas.

Nós intermediamos um pacto de defesa conhecido como Aukus entre os Estados Unidos, a Austrália e o Reino Unido, conectando os aliados do Atlântico e do Pacífico como somente os Estados Unidos são capazes de fazer.

E nós levamos o Quad para o próximo patamar. Estados Unidos, Japão, Austrália e Índia.

(…)

Nossas democracias, com economias dinâmicas, trabalhando em conjunto — segurança, cadeias de suprimentos, tecnologia e muito mais.

No Mar Vermelho, reunimos mais de 20 países para proteger navios civis de ataques de houthis, defendendo a liberdade de navegação em uma das hidrovias mais movimentadas do mundo.

E fortalecemos parcerias em todas as Américas, defendendo a democracia e combatendo a corrupção, abordando a migração, aumentando a prosperidade e protegendo a floresta amazônica, que absorve bilhões de toneladas — bilhões de toneladas de carbono da atmosfera todos os anos.

No geral, revigoramos a crença das pessoas nos Estados Unidos como um verdadeiro parceiro.

Hoje, posso relatar ao povo americano: nossos adversários estão mais fracos do que quando assumimos este trabalho há quatro anos. Basta considerar a Rússia. Quando Putin invadiu a Ucrânia, ele pensou que conquistaria Kiev em questão de dias. Mas a verdade é: desde que a guerra começou, eu sou o único que ficou no centro de Kiev, não ele. Putin nunca ficou. Pensem nisso. Foi uma longa viagem de trem, mas eu sou o único comandante em chefe a visitar uma zona de guerra não controlada pelas forças dos EUA. Ajudamos os ucranianos a parar Putin.

(…)

E lideramos pelo exemplo; conservamos centenas de milhões de acres — centenas de milhões de acres de terra e água, mais do que qualquer presidente na história americana; fazendo investimentos em energia limpa e convencendo outras nações a se juntarem a nós.

Graças a nossos esforços, o mundo atingiu a meta de investir US$ 100 bilhões todos os anos em fundos públicos e privados com o intuito de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, reduzir o custo da energia limpa e ajudar as nações em desenvolvimento a se adaptarem às mudanças climáticas.

Nosso governo lançou uma iniciativa transformadora a fim de construir infraestrutura de alto impacto em países em desenvolvimento. É chamada de PGI. Vocês sabem disso melhor do que ninguém. Essa é nossa alternativa ao que a China oferece com seus projetos maciços na África e além. Mas sua abordagem não oferece direitos trabalhistas, nenhuma proteção ambiental; dívida incontrolável, construções de má qualidade — tudo em troca de acesso militar a portos e a outros propósitos exploradores.

Por outro lado, alavancamos US$ 600 bilhões e liberamos o setor privado para construir uma infraestrutura a fim de desenvolver economias e combater as mudanças climáticas. Como exemplo, estive recentemente em Angola para ver um grande projeto sendo construído com a ajuda de financiamento público americano, o que atraiu ainda mais investimento privado.

Estamos construindo a primeira ferrovia transcontinental na África que melhorará significativamente as economias da região, ajudará agricultores a transportar safras para novos mercados globais, transportará minerais essenciais que são necessários para veículos elétricos e semicondutores. A China costumava controlar as cadeias de suprimentos e esses materiais, mas não por muito tempo.

Pois bem, não se enganem: há sérios desafios com os quais os Estados Unidos devem continuar lidando na Ucrânia, no Oriente Médio e no Indo-Pacífico. Devemos manter a pressão sobre os houthis, que estão atacando navios no Mar Vermelho, lançando mísseis contra Israel e atirando contra forças americanas. Devemos deter a Coreia do Norte enquanto eles demonstram sua força e se aproximam da Rússia. E novos desafios certamente surgirão nos próximos meses e anos.

Mas mesmo assim, está claro: meu governo está deixando o próximo governo em uma posição que dá lhe dá muita vantagem sobre os outros. E estamos deixando para eles um Estados Unidos com mais amigos e alianças mais fortes, cujos adversários estão mais fracos e sob pressão; um Estados Unidos que mais uma vez está liderando, unindo países, definindo a agenda, reunindo outros por trás de nossos planos e visões; um Estados Unidos que não está mais em guerra, que tem feito investimentos históricos em trabalhadores americanos, energias americanas, fábricas americanas, gerando a economia mais forte do mundo, que agora está em uma posição muito melhor para vencer o futuro contra qualquer concorrente. 

Essas vitórias não são partidárias. Elas são americanas. Elas beneficiam todos os americanos e refletem a capacidade infinita dos Estados Unidos de liderança e reinvenção.

(…)

No tocante à inteligência artificial, estamos na liderança e devemos permanecer na liderança. Não devemos terceirizar a inteligência artificial, como fizemos com chips de computadores e outras tecnologias cruciais. A IA tem o poder de redefinir economias, governos, segurança nacional, sociedades inteiras. E tem de ser os Estados Unidos e nossos aliados mais próximos a liderar caminho visando garantir que os direitos das pessoas sejam respeitados, sua segurança seja protegida e seus dados estejam seguros.

E da mesma forma, a transição para energia limpa avançará rapidamente nos próximos anos. Eu sei que alguns no novo governo estão céticos sobre a necessidade de energia limpa. Eles nem acreditam que as mudanças climáticas sejam reais. Creio que eles vêm de um século diferente.

Eles estão errados. Eles estão completamente errados. É a maior ameaça existencial à humanidade. E a transição para energia limpa já está acontecendo.

A China está tentando dominar a energia limpa, a fabricação de minerais essenciais, as cadeias de suprimentos. Eles querem conquistar o mercado do futuro e criar novas dependências.

Os Estados Unidos têm de vencer essa disputa, e moldaremos a economia global e o planeta nas próximas décadas.

Permitam-me encerrar com isto. Como muitos de vocês, dediquei uma parte significativa de minha carreira à política externa de nossa nação — como presidente do Comitê de Relações Exteriores, senador, vice-presidente por oito anos e agora presidente dos Estados Unidos. Eu reuni uma das equipes de política externa mais competentes, eu diria, da história americana, sentada nesta sala e diante de meus olhos.

Ao longo de minha carreira, o mundo passou por mudanças tremendas. Mas certas coisas sempre foram verdadeiras. No nosso melhor, os Estados Unidos lideram não apenas pelo exemplo de nosso poder, mas pelo poder de nosso exemplo.

Nos últimos quatro anos, usamos esse poder não para agir sozinhos, mas, em vez disso, visando unir países, aumentar a segurança e a prosperidade compartilhadas, enfrentar agressões e resolver problemas por meio da diplomacia sempre que possível; e defender incansavelmente a democracia, os direitos civis e os direitos humanos, porque é isso que somos. É isso que somos.

Vocês já me ouviram dizer isso muitas vezes antes. Somos o único país na Terra fundado com base em uma ideia. Todos os outros países são fundados com base em geografia, religião, etnia ou algum outro fator unificador. Mas os Estados Unidos foram construídos com base em uma ideia — em uma ideia — literalmente, não figurativamente. Essa ideia era que todas as mulheres e homens são criados iguais, a ideia que inspirou o mundo por 250 anos e continua inspirando.

Estamos sempre buscando fazer melhor, sempre olhando para o futuro e, no nosso melhor, sempre buscando progresso para nosso povo e para as pessoas em todos os lugares.

Tem sido a honra de minha vida servir como seu presidente. E hoje, estou otimista sobre nosso futuro — tão otimista quanto sempre tenho sido.

Só temos de lembrar quem exatamente somos. Vocês já me ouviram dizer isso muitas vezes. Somos os Estados Unidos da América, pelo amor de Deus. Não há nada, nada, nada além de nossa capacidade se fizermos isso juntos e nos comprometermos com isso — nada.

Portanto, obrigado a todos por tudo o que têm feito. Espero que muitos de vocês permaneçam no próximo governo a fim de continuar fazendo isso.

Que Deus abençoe a todos. E que Deus proteja nossas tropas.


Veja o conteúdo original: https://www.whitehouse.gov/briefing-room/speeches-remarks/2025/01/15/remarks-by-president-biden-and-secretary-of-state-antony-blinken-on-the-administrations-work-to-strengthen-america-and-lead-the-world/ 

Esta tradução é fornecida como cortesia e apenas o texto original em inglês deve ser considerado oficial. 


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