Wednesday, May 21, 2025

Coletiva de imprensa digital: viagem de diplomacia comercial de Troy Fitrell, funcionário sênior do Escritório, à África Ocidental

Department of State United States of America

Tradução cortesia do Departamento de Estado dos Estados Unidos



BRIEFING ESPECIAL 

Embaixador Troy Fitrell, funcionário sênior do Escritório
Escritório de Assuntos Africanos

Centro de Mídia Regional da África

MODERADOR: Boa tarde a todos do Centro de Mídia Regional da África, do Departamento de Estado dos EUA. Dou as boas-vindas aos participantes que se conectam de todo o continente e agradeço a todos por se juntarem a nós. Hoje, temos o prazer de contar com a presença do funcionário sênior do Escritório de Assuntos Africanos do Departamento de Estado, embaixador Troy Fitrell. O embaixador Fitrell fará um balanço de sua viagem de diplomacia comercial à África Ocidental e delineará a nova estratégia de diplomacia comercial do Departamento de Estado dos EUA para a África Subsaariana. A embaixadora dos EUA na Costa do Marfim, embaixadora Jessica Davis Ba, também responderá às perguntas do embaixador Fitrell.

Iniciaremos a coletiva de hoje com as palavras de abertura do embaixador Fitrell e, em seguida, responderemos às suas perguntas. Tentaremos abordar o máximo possível delas durante o briefing.

Com isso, passo a palavra ao embaixador Fitrell para suas considerações iniciais.

EMBAIXADOR FITRELL: Ótimo, muito obrigado. Boa noite e bom dia a todos que estão na ligação. Obrigado por estarem conosco hoje. Agradeço muito a oportunidade de abordar isso. Passei a maior parte da semana passada com a embaixadora Jessica Davis Ba na Costa do Marfim expressamente para revelar e promover a nova estratégia de diplomacia comercial que estamos implementando. Creio que o mais claro é que, há décadas, temos sido definidos por um paradigma orientado à assistência, e estamos mudando isso de forma muito direta e intencional em prol de uma estratégia orientada ao investimento, baseada no que vimos e que realmente funciona ao longo das décadas. E, portanto, a desvendamos. 

Presumo que muitas pessoas na ligação já tenham visto nossos pronunciamentos ou alguns de nossos comunicados sobre isso, então não farei uma grande exposição como fiz em um discurso em Abidjan. Mas se alguém quiser que eu explique rapidamente esses seis pontos de nossa estratégia, basta colocá-los na caixa de perguntas ou perguntar ao Johann e eu terei prazer em abordá-los. De forma bem simples, há a estratégia geral, direta e intencional, e tendo a embaixadora Jessica Davis Ba também na linha de frente — vê isso do outro lado — como a implementamos na prática.

Então, gostaria de parar por aqui e ir direto às suas perguntas, porque acho que é por isso que vocês se conectaram hoje. Johann?

MODERADOR: Certo, muito obrigado, embaixador Fitrell. Começaremos agora a parte de perguntas e respostas do briefing de hoje. Pedimos que se limitem a apenas uma pergunta e que ela esteja relacionada ao tema do briefing de hoje, que é a viagem de diplomacia comercial do embaixador Fitrell à África Ocidental e a nova estratégia de diplomacia comercial do Departamento de Estado dos EUA para a África Subsaariana.

Então, para começar, nossa primeira pergunta vai para o Sr. Boakai Fofana, do allAfrica.com, na Libéria. E o Sr. Fofana pergunta: "Como o senhor observou em seu discurso na Cúpula Empresarial da AmCham, 'comércio, não obséquio' tem sido a política declarada de sucessivos governos recentes. Como essa abordagem difere da estratégia de diplomacia comercial que o senhor anunciou?"

EMBAIXADOR FITRELL: Certo. Bem, acredito que a principal diferença é colocá-la em prática. E serei honesto: Washington adora slogans rimados, e então o "comércio, não obséquio" se presta a isso. Mas prefiro me referir a isso como uma estratégia orientada por investimentos. Mas o comércio — o comércio — de fato reflete uma troca entre iguais, parceiros iguais, participantes iguais em uma atividade, em comparação com o paradigma orientado pela assistência que tivemos no passado, que envolve um doador e um beneficiário e, de certa forma, expressa nosso desejo de moldar como as coisas acontecem em um país, em vez de ter de ser negociado entre iguais. 

Mas quando se trata dos principais investidores de longo prazo na África, é aí que vemos a classe média. É aí que vemos o crescimento econômico. É aí que vemos os efeitos colaterais. É isso que vemos que funciona. E, portanto, todo o objetivo da estratégia que delineei naquele discurso é definir como podemos enfatizar o que realmente funciona em uma parceria com a África, e é para isso que servem esses seis pontos — é colocar isso em prática. Acredito que sempre dissemos que iríamos fazer isso; agora é a hora de colocar em prática. 

E direi que, na semana passada, em Abidjan, concluímos, creio, seis memorandos de entendimento assinados com o governo anfitrião, bem como seis novos acordos no valor de mais de US$ 550 milhões. Além disso, apenas nos primeiros cem dias do governo, tivemos 33 novos acordos no valor de mais de US$ 6 bilhões. Esse é um salto tremendo na atividade econômica entre a América do Norte e a África, e isso importa. Quero dizer, esse tipo de sucesso importa. É isso que diferencia o que estamos fazendo. E também há uma frase que gosto muito de usar: as pessoas respondem a incentivos. Portanto, a ideia por trás dessa estratégia é implementar uma estrutura de incentivos que permita a aplicação das melhores práticas. E, de forma bem simples, os primeiros entre eles são os embaixadores americanos. Eles foram incumbidos — e eu poderia colocar na voz ativa — de ir em busca de oportunidades comerciais, de defender empresas americanas, de encontrar oportunidades de negócios, de encontrar reformas de mercado necessárias visando aprimorar o ambiente de negócios e de engajar o governo anfitrião nesses aspectos. Isso é o que difere agora do que vimos no passado.

MODERADOR: Muito bem, muito obrigado, embaixador Fitrell. Para nossa segunda pergunta, vamos passar para o Sr. Alhasan Bah, da QTV, na Gâmbia. As perguntas — bem, as perguntas do Sr. Bah são: "Quais são os projetos e investimentos dos Estados Unidos na África e onde podemos encontrar os dados sobre eles? E uma pergunta relacionada: como promovemos e construímos a relação EUA-África usando a mídia?"

EMBAIXADOR FITRELL: Ah. Vou começar com os projetos e investimentos. Várias coisas — provavelmente o item mais importante que tivemos — é que, creio, muita gente sabe sobre o Corredor do Lobito, que atravessa Angola e entra na República Democrática do Congo ou na Zâmbia, à medida que o projeto avança. E a ideia é que não foram apenas os Estados Unidos entrando e executando o projeto. Houve participação forte do setor privado e forte participação multilateral. Conseguimos usar as ferramentas do governo americano para iniciá-lo, como um catalisador, e esse selo que colocamos em cima de tudo, por si só, reduziu os riscos do projeto a ponto de atrair muito mais investimentos do setor privado, muito mais doadores que desejam participar, para criar algo — um grande projeto de infraestrutura — que galvanizou a economia local, não apenas em nível nacional e no transporte de mercadorias, mas também ao longo de toda a rota ferroviária.   

Então, esse é provavelmente o grande projeto mais importante que realizamos nos últimos anos. Havia algumas preocupações sobre se, com o novo governo, continuaríamos com isso, e a resposta é um absoluto e retumbante sim — que esse é exatamente o tipo de coisa que queremos fazer e, francamente, como modelo, gostaríamos de replicar isso em outros lugares. Mas, além disso, é algo a qual o governo dos EUA aderiu com algumas opções de financiamento e algumas finanças combinadas com o intuito de viabilizar um projeto. Mas também há um enorme investimento em infraestrutura, bem como acordos comerciais diretos que defendemos. E acredito que provavelmente teremos um informativo nos próximos dias listando apenas os que aconteceram até agora neste ano e os que identificamos especificamente, mas há um número enorme desses projetos por aí que vocês viram em nossos feeds do Facebook e do X porque os destacamos com bastante frequência. Provavelmente deveríamos fazer um trabalho melhor para ter um compêndio deles para que as pessoas possam acompanhá-los, mas teremos algo assim em um futuro muito próximo.

Por que não passo a palavra também à embaixadora Jessica Davis Ba por um momento, porque assinamos vários acordos na semana passada na Costa do Marfim, enquanto estávamos lá para o Fórum de CEOs, e, na verdade, dou a vocês alguns bons exemplos. Embaixadora Jessica Davis Ba?  

EMBAIXADORA JESSICA DAVIS BA: Claro. Muito obrigada, embaixador Fitrell. De fato, fomos incumbidos — e estamos cumprindo. Na Costa do Marfim, aproveitamos a oportunidade desta visita para lançar também, pela primeira vez, uma Cúpula regional — na África Ocidental — da Câmara de Comércio Americana. Reunimos as Câmaras de Comércio Americanas de toda a África Ocidental, e a novidade é o foco real nos países francófonos. Historicamente, devido à língua e a uma série de outros motivos, como muitos de vocês bem sabem, os Estados Unidos não se concentraram nos países francófonos tanto quanto poderíamos. E esse é um grande foco do que também fizemos — ter um novo escritório em Abidjan com falantes de francês destinado à Corporação Financeira para o Desenvolvimento, ao Departamento de Comércio, realmente nos permite usar uma variedade de ferramentas do governo dos EUA.

Então, assinamos uma série de acordos na semana passada, avaliados em mais de US$ 700 milhões, tanto acordos regionais quanto bilaterais na Costa do Marfim, que vão desde transformação digital até energia, passando por uma série de projetos de energia diferentes, incluindo uma refinaria, e também analisando diferentes tecnologias limpas. Estamos analisando uma série de inovações nos EUA com as melhores empresas do mundo.

MODERADOR: Certo. 

EMBAIXADOR FITRELL: E interpretarei essa pausa como se a embaixadora Jessica Davis Ba tivesse acabado de concluir seu trabalho, mas direi — e o que vocês estão vendo com esses exemplos específicos na Costa do Marfim se replica em todo o continente. Temos projetos de GNL, projetos de geração de energia, telecomunicações, pagamento por telefone — qualquer setor que você possa citar, alguém dos Estados Unidos está investindo nisso, e temos visto isso em praticamente todos os setores empresariais. Volto a palavra para você.

MODERADOR: Muito bem, muito obrigado a nossos dois palestrantes pelas respostas, e com certeza ficaremos atentos ao informativo que o senhor mencionou, embaixador Fitrell. Gostaria de lembrar aos jornalistas que, por favor, estamos aqui hoje a fim de discutir a estratégia de diplomacia comercial do Departamento de Estado dos EUA para a África Subsaariana, e especificamente a recente visita do embaixador Fitrell à África Ocidental. Então, por favor, vamos manter nossas perguntas focadas no tópico, que é a estratégia de diplomacia comercial.

Nossa próxima pergunta vai para o Sr. Malik Kane, da Afrimag no Senegal. A pergunta é: "A Agoa será prorrogada? Em caso afirmativo, como será alinhada às tarifas dos EUA e ao Acordo de Livre Comércio Continental Africano?" 

EMBAIXADOR FITRELL: Bem, obrigado pela pergunta. Na verdade, sou um grande fã da Agoa. Ela tem sido — nos últimos 25 anos — uma parte importante da minha carreira. Ter algo assim foi no início da minha carreira; então, nós tivemos isso, e vimos isso continuar a partir desse processo. A palavra-chave da sigla Agoa é "lei". É uma lei do Congresso; é uma lei aqui. Então, à medida que se aproxima de sua data final, é nosso Congresso que precisa ter a responsabilidade — que tem a responsabilidade de revisar, renovar ou restabelecer. E então, quando me fizeram a mesma pergunta pelo corpo diplomático africano aqui em Washington, quando me perguntaram: "O que vocês têm feito para ajudar a renovar a Agoa?", eu inverti a pergunta e perguntei: "O que vocês fizeram para ajudar a renovar a Agoa?" É aí que o argumento precisa estar. Precisa estar no Capitólio sobre como podemos fazer isso.

Agora, minha sugestão — minha expectativa é que, se houver uma renovação da Agoa, ela provavelmente refletirá o mundo moderno e não aquele de 25 anos atrás, quando foi fundada. Vários países da África se beneficiaram extraordinariamente e tiveram um crescimento econômico incrível graças às disposições da Agoa. Certamente gostaríamos de continuar com esse tipo de engajamento, mas provavelmente será necessário dar muito mais atenção a alguma forma de reciprocidade ou algum tipo de compromisso. Esses são os tipos de negociações que precisam ser feitas agora. Esses são os tipos de discussões, relacionadas à parte tarifária da questão, que estamos realizando no momento.

O que aconteceu foi que os países africanos que têm, especificamente, mais interesses em jogo foram os primeiros a dizer: "Queremos negociar agora mesmo uma relação comercial melhor e mais justa com os Estados Unidos, e aqui está uma solicitação muito específica, uma posição muito específica que estamos adotando para essas negociações." Os países que se manifestaram dessa forma foram colocados na frente da fila e estão negociando com nosso representante de Comércio dos EUA neste momento.

Portanto, em grande parte, da forma como estou respondendo à pergunta, é que a lei em si é de competência do Congresso, e as negociações comerciais são de responsabilidade de nosso representante de Comércio dos EUA, outro órgão. Mas é claro que nos preocupamos profundamente com isso, e parte de nosso engajamento tem sido ajudar nossos parceiros africanos a navegar pelo sistema americano a fim de garantir que seus pontos de vista sejam mantidos. Mas creio que o futuro do comércio dos Estados Unidos com todo o continente africano será muito mais focado em uma relação recíproca, que atenda às necessidades de ambos os lados. E há países africanos, por exemplo, que têm pedido especificamente áreas de livre comércio com os Estados Unidos. Esse tipo de abertura é algo que respeitamos e incentivamos muito, e estamos ansiosos para ter esse tipo de discussão, e veremos o que acontece. Novamente, essas são negociações muito complicadas e de longo prazo, mas a única maneira de chegar ao fim delas é começar.

MODERADOR: Muito obrigado, embaixador Fitrell. Então, gostaria de ver se podemos abrir o microfone para o Sr. Omar Bah, do jornal The Standard, da Gâmbia. Vejamos, o Sr. Bah tem uma pergunta na aba de perguntas e respostas. E, mais uma vez, só para lembrar, por favor, coloquem as perguntas na aba de perguntas e respostas. Então, Sr. Bah, seu microfone está aberto, se puder fazer sua pergunta. Acho que o senhor está sem som. Certo, vamos fazer o seguinte: se estivermos com problemas, vou ler sua pergunta. Deixe-me ler sua pergunta.

Pois bem, então o Sr. Bah está perguntando: "Quais são os principais objetivos de sua visita à Costa do Marfim e como eles se alinham com a nova estratégia dos Estados Unidos de priorizar o comércio e não a ajuda na África? Poderia explicar como a mudança da ajuda externa para o comércio exterior afetará as parcerias atuais e futuras entre os EUA e a África, especialmente em infraestrutura e desenvolvimento econômico?" 

EMBAIXADOR FITRELL: Claro. Bem, começando pela última parte, isso deve expandir muito nosso envolvimento com a infraestrutura e o desenvolvimento, porque a ideia é liberar o que temos nos Estados Unidos. O mercado de capitais dos EUA vale algo em torno de US$ 120 trilhões com um T. Grande parte disso é investida em processos puramente automatizados, mas receber a atenção e as oportunidades do continente africano permite um nível de investimento que simplesmente nunca foi visto antes. Portanto, essa é uma grande parte da estratégia. 

Agora, os objetivos gerais de minha viagem à África Ocidental estavam particularmente relacionados à defesa de interesses comerciais, ao desenvolvimento comercial e ao crescimento econômico sustentável. É claro que usamos o Fórum de CEOs como um local para anunciar e promover nossa nova estratégia comercial. Foi um belo evento de convocação em que, como mencionou a embaixadora Jessica Davis Ba, tivemos os representantes das Câmaras de Comércio Americanas de acho que 12 países próximos, todos reunidos lá, e tivemos uma convenção real de — uma Cúpula das Câmaras de Comércio Americanas com o objetivo de falar sobre os tipos de coisas que o setor privado precisa para ser mais eficaz.

Pois bem, lembremos que as Câmaras — Câmaras de Comércio Americanas são empresas que já estão ativas na África. Não precisamos convencê-las a investir ou negociar. Elas já estão lá. Mas são os exemplos, as definidoras do ritmo. Elas podem ajudar a incentivar qualquer uma das outras 300 mil empresas americanas que estão prontas para exportar a se engajar no mercado. Portanto, descobrir o que elas precisam, o que querem, interagir com as autoridades do país anfitrião em toda a África sobre o que elas precisam e o que podemos fazer para incentivar mais comércio.

Devo dizer que, enquanto estive lá no Fórum de CEOs, creio que tive provavelmente 20 discussões bilaterais com representantes governamentais africanos — geralmente ministros do Comércio, mas incluindo alguns presidentes — presidentes, vice-presidentes e ministros das Relações Exteriores também. Mas especificamente sobre como nossos países, como nossas economias podem se engajar. E esse foi o verdadeiro motivo de estarmos lá. Era para colocar a defesa comercial no centro absoluto da política externa dos EUA para a África.

MODERADOR: Muito obrigado. A próxima pergunta é para o Sr. Gontrang Temandang, da Alwihda Information, no Chade. A pergunta dele é: "Vocês anunciaram que o presidente Donald Trump poderá em breve receber seus homólogos africanos. Todos eles serão convidados ou apenas alguns?"

EMBAIXADOR FITRELL: Ah. Estamos aguardando ansiosamente por isso. Haverá uma Cúpula de Líderes Africanos este ano. Estou planejando para o outono (setembro-novembro) na América do Norte, mas isso ainda está em andamento — as decisões finais ainda precisam ser tomadas. Quanto à participação, a intenção é que esse seja um evento inclusivo. Queremos conversar com os líderes de toda a África. Não posso dizer especificamente cada um deles neste momento, mas certamente a intenção é a inclusão e não sei de ninguém que excluiríamos neste momento.

MODERADOR: Muito bem, muito obrigado. Temos uma pergunta ao vivo do Sr. Patient Ligodi, da RFI, França. Ele fez sua pergunta em francês, mas temos uma tradução aqui: "Já que estamos falando de diplomacia comercial, como estão as discussões entre a RDC e Ruanda? Quando será realizada a reunião programada para Lomé? Já estamos vendo os EUA assinarem acordos com Ruanda sobre fornecimento de estanho. Não deveríamos ter esperado por um acordo de paz?"

EMBAIXADOR FITRELL: Bem, eu diria que, se esperássemos pelo acordo de paz completo, estaríamos esperando durante os últimos 30 anos. Um dos aspectos realmente positivos do envolvimento dos Estados Unidos nessa questão — e, a propósito, ambas as partes nos pediram especificamente que nos envolvêssemos nessa questão — um dos maiores aspectos de nosso envolvimento é o fato de que pressionamos rapidamente por atenção. Não acreditamos em esperar seis meses ou um ano para a próxima iteração. Queremos que o movimento seja rápido. E, até o momento, as coisas estão se movendo nesse sentido. Isso está de acordo com os processos de Nairóbi, de Luanda e de nossos amigos do Qatar. Há uma enorme quantidade de trabalho em andamento nos bastidores visando garantir que tudo isso seja harmonizado. Não há compras de locais. Não há conflito entre eles. É uma questão de nos engajarmos juntos para chegar a um objetivo comum.

Dito isso, você perguntou sobre uma reunião em Lomé. Essa é uma pergunta que deve ser dirigida a nosso colega, o representante designado pela UA para esse processo, o presidente do Togo. E certamente diríamos que esperamos ansiosamente por isso também, porque tudo isso faz parte de um processo arraigado.

Ora, uma das coisas que tem sido absolutamente verdadeira sobre o engajamento no leste da RDC é que não há nada no mundo mais caro e menos eficiente do que a guerra. Há também um crescimento econômico tão grande que ambas as partes envolvidas diretamente poderiam se beneficiar muito mais de uma economia formalizada, da paz, que essa é a força motriz por trás disso. E sim, continuar a se envolver em oportunidades econômicas ajuda a aumentar a estabilidade; ajuda a demonstrar o que está disponível no país se tivermos uma oportunidade pacífica de ter um ambiente de negócios melhor. E não se trata apenas de Ruanda e da RDC. É preciso incluir Burundi, Uganda e todos os outros países vizinhos — Angola, Zimbábue. Todos eles podem se beneficiar. A região precisa de um acordo de paz, e avançar nesse sentido é realmente o objetivo. E certamente não vou me desculpar por sermos ambiciosos em relação a isso e tentarmos pressionar por decisões rapidamente. Isso tem sido parte do valor de nosso envolvimento.

MODERADOR: Muito obrigado, embaixador. Acho que provavelmente temos tempo para mais uma pergunta, e já falamos muito sobre negócios realmente grandes, números realmente grandes e iniciativas diplomáticas realmente grandes. A Sra. Lisa Kunney, da Revista Social Platform, nos EUA, fez a seguinte pergunta: "Como essas políticas e oportunidades envolverão pequenos produtores e vendedores ambulantes? Haverá um meio de incorporá-los com serviços e incentivos?"

EMBAIXADOR FITRELL: Bem, certamente, mas o que você está sugerindo é o papel do Estado em um país anfitrião. E não presumiríamos que o setor privado deveria assumir o papel do Estado. Mas o que o setor privado, o crescimento econômico e a formalização da economia trazem é a capacidade de o Estado ter a oportunidade de oferecer oportunidades para todos. Se houver mais empregos formais, se houver mais impostos sendo pagos, se houver mais empregos disponíveis, isso ajudará os pequenos produtores, a economia informal. Isso é — quero dizer, e temos visto isso em toda a África: onde há uma economia estruturada e formal, a economia informal tende a se beneficiar muito mais do que no ambiente anterior.

Portanto, a intenção é fazer com que a economia beneficie toda a população, mas o papel do Estado é o papel do Estado, e acredito que muitas vezes é um erro tentar fazer com que entidades do setor privado assumam esse papel, esse papel do governo, que é apropriadamente do governo.

MODERADOR: Muito bem, muito obrigado, embaixador. O senhor foi muito generoso com seu tempo hoje, e creio que quase conseguimos que o senhor ficasse bem mais que o tempo alocado. Mas o senhor tem alguma reflexão ou comentário final para nós antes de encerrarmos o dia?

EMBAIXADOR FITRELL: Eu diria simplesmente que, em primeiro lugar, foi maravilhoso voltar a ser um diplomata por estar de volta à África Ocidental, e certamente é minha meta viajar por todo o continente a fim de promover esses tipos de objetivos. Eu mesmo poderia fazer isso no setor privado, mas o motivo pelo qual faço isso é porque adoro fazer esse tipo de trabalho. Adoro me envolver com as populações anfitriãs e com meus pares de outros governos. Este é um período de grande otimismo, e mal posso esperar para ver como isso vai se desenvolver ao longo do tempo. Portanto, a todos que estão aqui, muito obrigado e obrigado por seu compromisso com o jornalismo. O uso da prática jornalística (inaudível) para que as pessoas tenham fontes confiáveis de informação é absolutamente fundamental. Portanto, obrigado a todos vocês por serem jornalistas nesta época incrivelmente interessante. 

MODERADOR: Muito bem, muito obrigado. Gostaria de agradecer especialmente ao funcionário sênior do Bureau, embaixador Troy Fitrell, e à embaixadora dos EUA na Costa do Marfim, embaixadora Jessica Davis Ba, por estarem conosco hoje. Agradeço também aos jornalistas pela participação. Uma gravação e uma transcrição do briefing de hoje serão distribuídas aos jornalistas participantes assim que nós mesmos as produzirmos. Se tiverem alguma dúvida sobre o briefing de hoje, entrem em contato com o Centro de Mídia Regional da África pelo e-mail AFMediaHub@state.gov. Se publicarem algum artigo ou conteúdo de transmissão do briefing de hoje, compartilhe o link conosco no mesmo e-mail que acabei de mencionar; isso seria muito útil para nós. Gostamos de ficar de olho no impacto desses briefings, que consideramos muito valiosos. E, por fim, gostaria de convidar todos a nos seguirem no Twitter, ou no X (nome de usuário: @AfricaMediaHub). Muito obrigado e um ótimo dia a todos.


Veja o conteúdo original: https://www.state.gov/digital-press-briefing-senior-bureau-official-troy-fitrells-commercial-diplomacy-trip-to-west-africa/ 

Esta tradução é fornecida como cortesia e apenas o texto original em inglês deve ser considerado oficial. 


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