Pronunciamento do secretário Antony J. Blinken à imprensa

Tradução cortesia do Departamento de Estado dos Estados Unidos Pronunciamento do secretário Antony J. Blinken à imprensa ANTONY J. BLINKEN, SECRETÁRIO DE ESTADO Sede da Otan Bruxelas, Bélgica SECRETÁRIO BLINKEN:  Bem, bom dia a todos. Primeiramente, é um prazer, como sempre, estar de volta à Otan. Tivemos discussões muito boas com o secretário-geral, Mark Rutte — satisfação em vê-lo no comando da Aliança neste momento crucial — assim como com todos os nossos colegas da Otan no Conselho do Atlântico Norte. O propósito desta visita é concentrar nossos esforços em garantir que a Ucrânia tenha o dinheiro, as munições e as forças mobilizadas visando lutar efetivamente em 2025 ou ser capaz de negociar uma paz a partir de uma posição de força. E este é um momento crucial porque vemos, primeiro, o ataque russo em andamento contra a Ucrânia no leste, bem como contra civis, contra infraestruturas energéticas essenciais. Vemos agora a introdução de forças norte-coreanas na luta, e esse é um acontecimento profundo e incrivelmente perigoso de duas maneiras — primeiro, é claro, porque está adicionando combustível ao fogo para a agressão da Rússia contra a Ucrânia, e isso é uma profunda preocupação para todos ao redor da mesa da Otan. Mas também é uma via de mão dupla. A relação entre a Rússia e a Coreia do Norte está funcionando em ambas as direções, e há uma profunda preocupação sobre o que a Rússia está ou pode estar fazendo para fortalecer as capacidades da Coreia do Norte — sua capacidade de mísseis, sua capacidade nuclear — bem como a experiência que as forças norte-coreanas estão obtendo em seus esforços visando apoiar a Rússia contra a Ucrânia. Então, há um compromisso claro de que isso obtém — e obterá — uma resposta firme da Aliança, de muitos países que estão preocupados tanto na frente Euro-Atlântica quanto no Indo-Pacífico. Enquanto trabalhamos para garantir que a Ucrânia tenha o que precisa a fim de se defender efetivamente, os Estados Unidos continuam a se mobilizar. Nós nos comprometemos recentemente e enviamos outros US$ 8 bilhões em assistência de segurança para a Ucrânia — isso foi em setembro, outros quase meio bilhão de dólares há apenas algumas semanas, e o presidente Biden se comprometeu a garantir que cada dólar que temos à nossa disposição seja enviado entre agora e 20 de janeiro. Estamos nos certificando de que a Ucrânia tenha as defesas aéreas de que precisa, que tenha a artilharia de que precisa, que tenha os veículos blindados de que precisa. Mas, como sempre, não são somente os Estados Unidos. Temos mais de 50 países trabalhando ativamente em apoio à Ucrânia. E como eu disse antes, esse é talvez o melhor exemplo de compartilhamento de ônus que já vi em 32 anos que atuo nessa área. Os Estados Unidos já destinaram cerca de cem bilhões de dólares à Ucrânia, aliados e parceiros ao redor do mundo, US$ 150 bilhões, e continuamos a ver isso todos os dias. Mas também é um momento para todos fazerem mais, e estamos contando com parceiros europeus e outros com o intuito de apoiar fortemente a mobilização da Ucrânia com treinamento e equipamento para essas forças. Precisamos ver mais artilharia, mais defesas aéreas, mais munições chegando aos ucranianos, e temos tido bons diálogos sobre todo o trabalho que aliados e parceiros farão para alcançar esse momento também. Também é um momento mais amplo e importante para a Aliança, e discutimos isso com o secretário-geral e com nossos colegas do Conselho do Atlântico Norte. Veremos nas próximas semanas a estratégia que a Otan tem para lidar com a Rússia e, particularmente, garantir que tenhamos a defesa e a dissuasão mais fortes possíveis. Veremos o que estamos fazendo com o objetivo de lidar com alguns dos desafios impostos pela China, incluindo o apoio que a China está dando à Rússia na guerra de agressão por meio de seu apoio à base industrial de defesa da Rússia. Veremos o desafio de ameaças híbridas, incluindo aquelas advindas da Rússia. Tudo isso está na frente e no cerne de nossa agenda, mas hoje o foco estava intensamente no que estamos fazendo e no que estamos fazendo juntos a fim de garantir que a Ucrânia esteja na posição mais forte possível rumo a 2025. Finalmente, isto. Enquanto olhávamos para o estado de nossa Aliança — não apenas na luta com a Rússia pela Ucrânia, mas de forma mais ampla — acho que podemos dizer que temos uma Aliança que é mais forte, maior, mais eficaz do que nunca como resultado do trabalho dos últimos quatro anos. E a importância contínua de garantir que tenhamos uma Otan forte — uma na qual estamos engajados, investidos e ajudando a liderar — creio que não poderia ser mais vital do que é agora. Eis aqui o que sabemos, eis aqui o que sabemos da história ao longo destes últimos 75 anos, e eis aqui o que sabemos olhando para o futuro. A melhor maneira de nos defendermos, de prevenir guerras, de ter segurança, é através dos investimentos que estamos fazendo na Otan e em nossas outras alianças e parcerias. A Otan em particular é baseada neste princípio: um ataque a um é um ataque a todos. E isso significa que qualquer possível agressor, qualquer um que queira levar a luta para um país da Otan, sabe que se fizer isso, terá de enfrentar todos os países da Otan. Esse é o impedimento mais forte possível para uma guerra. É a melhor maneira de prevenir uma guerra em primeiro lugar. É a melhor maneira de garantir nossa segurança. E é por isso que é tão vital que continuemos a investir nessa Aliança extraordinária e continuemos a liderar nessa Aliança extraordinária. Terei prazer em responder algumas perguntas. Veja o conteúdo original: https://www.state.gov/secretary-antony-j-blinken-remarks-to-the-press-31/ Esta tradução é fornecida como cortesia e apenas o texto original em inglês deve ser considerado oficial.

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