Wednesday, February 1, 2023

Mais Quatro Acusados de Conspiração para Matar o Presidente Haitiano

Department of State United States of America

Tradução cortesia do Departamento de Estado dos Estados Unidos



Departamento de Justiça dos Estados Unidos
Gabinete de Relações Públicas
Para Divulgação Imediata
Terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Hoje, a Polícia Federal americana transferiu para a custódia dos Estados Unidos quatro homens detidos no Haiti que enfrentarão acusações criminais no Distrito Sul da Flórida relacionadas a um suposto envolvimento no assassinato do ex-presidente haitiano Jovenel Moïse em 7 de julho de 2021.

Uma queixa criminal acusa os cidadãos haitianos-americanos James Solages, 37, Joseph Vincent, 57, e o cidadão colombiano Alejandro Rivera Garcia, 44, de conspirarem para cometer assassinato ou sequestro fora dos Estados Unidos e fornecerem apoio material e recursos resultando em morte, e conspirarem para fazê-lo, sabendo ou com a intenção de que tais apoios e recursos seriam usados para preparar ou efetuar a conspiração para matar ou sequestrar.

Uma queixa criminal separada acusa o cidadão haitiano-americano Christian Sanon, 54, de conspirar para contrabandear mercadorias dos Estados Unidos e fazer com que as informações de exportação não fossem arquivadas, assim como contrabandear mercadorias dos Estados Unidos e fornecer informações ilegais de exportação.

Solages, Vincent, Rivera e Sanon devem fazer suas primeiras aparições no tribunal federal amanhã, às 14h (horário da Costa Leste dos EUA), em Miami, diante da juíza americana Alicia Otazo-Reyes.

Incluindo esses quatro réus, um total de sete indivíduos estão agora sob custódia da polícia americana, todos acusados de crimes nos EUA por seus papéis na trama de assassinato. Os outros acusados são Mario Antonio Palacios Palacios, 43, Rodolphe Jaar, 49, e Joseph Joel John, 51, que foram presos no ano passado.

Conforme alegado nas denúncias, Solages, Vincent, Rivera, Sanon e outros participaram de crimes que culminaram no assassinato do presidente haitiano.

Alega-se que, em abril de 2021, Solages, Sanon e outros se reuniram no sul da Flórida para discutir a mudança de regime no Haiti e apoiar Sanon, um aspirante a candidato político haitiano. Após essa reunião, uma lista de equipamentos e armas necessárias para a operação de mudança de regime foi compartilhada com Solages, que depois a compartilhou com Sanon. Segundo a denúncia, os itens dessa lista incluíam rifles, metralhadoras, gás lacrimogêneo, granadas, munições, coletes à prova de balas e outras armas e equipamentos.

Em maio de 2021, Sanon contratou o equipamento necessário para apoiar suas forças "militares privadas" no Haiti. Suas forças privadas incluíam cerca de 20 cidadãos colombianos com treinamento militar que foram recrutados para auxiliar na operação e fornecer segurança a Sanon. Rivera liderou o grupo colombiano, de acordo com as alegações.

Alega-se que Sanon conspirou com outros para enviar 20 coletes balísticos para uso por suas forças militares privadas do sul da Flórida para o Haiti em 10 de junho de 2021. Os coletes foram enviados sem a licença de exportação exigida do Departamento de Comércio dos EUA e sem os registros necessários com informações de exportação.

Em meados de junho de 2021, o apoio à substituição do presidente Moïse mudou para um ex-juiz da Suprema Corte do Haiti. Esse juiz assinou um documento solicitando assistência para promover a detenção e prisão do presidente Moïse. Além disso, um documento supostamente assinado por aquele juiz afirmava conceder imunidade no Haiti aos que participaram da operação.

Em 19 de junho de 2021, Solages, Vincent, Rivera e outros comunicaram seus planos de prender o presidente Moïse, detê-lo e levá-lo em um avião para um local desconhecido. O plano não foi adiante porque os conspiradores não conseguiram obter o avião e as armas necessárias para a operação.

Em 28 de junho de 2021, de acordo com os documentos de acusação, Solages viajou do Haiti para o sul da Flórida para compartilhar com outras pessoas os documentos supostamente assinados pelo juiz haitiano solicitando assistência e imunidade. Solages voltou ao Haiti em 1º de julho de 2021 para participar da operação contra o presidente.

Alega-se que em 6 de julho de 2021, Solages, Vincent, Rivera e outros se encontraram em uma casa perto da residência do presidente Moïse, onde armas de fogo e equipamentos foram distribuídos e Solages anunciou que a missão era matar o presidente Moïse. Em 7 de julho de 2021, vários indivíduos chegaram à residência do presidente Moïse, alguns dos quais usavam coletes à prova de balas. Eles entraram na casa do presidente e o mataram, de acordo com as alegações.

As autoridades haitianas prenderam Solages, Vincent, Rivera e Sanon. Eles ficaram detidos no Haiti até a transferência de hoje para os Estados Unidos.

Solages, Vincent e Rivera podem pegar prisão perpétua se forem condenados. Sanon pode pegar até 20 anos se for condenado. Um juiz do tribunal distrital federal determinará qualquer sentença após considerar as Diretrizes de Sentença dos EUA e outros fatores estatutários.

O procurador-geral adjunto Matthew G. Olsen, da Divisão de Segurança Nacional do Departamento de Justiça, o procurador dos EUA para o Distrito Sul da Flórida, Markenzy Lapointe, o agente especial interino encarregado do Miami Field Office do FBI, Maged Behnam, e o agente especial interino encarregado do Homeland Security Investigations (HSI) Miami, Michael E. Buckley, fizeram o anúncio juntos.

O FBI e o HSI investigaram esses casos.

As promotoras assistentes dos EUA para o Distrito Sul da Flórida Andrea Goldbarg e Monica Castro, os promotores da Seção de Contraterrorismo da Divisão de Segurança Nacional Frank Russo e Jessica Fender e Emma Ellenrieder, da Seção de Contra-Inteligência e Controle de Exportação da Divisão de Segurança Nacional, estão processando este caso. O procurador assistente dos EUA, Joshua Paster, está lidando com o confisco de ativos. O Gabinete de Assuntos Internacionais do Departamento de Justiça forneceu assistência valiosa.

Uma queixa criminal é apenas uma alegação, e todos os réus são presumidamente inocentes até que se prove a culpa além de qualquer dúvida razoável no tribunal de justiça.


Veja o conteúdo original: https://www.justice.gov/opa/pr/additional-four-charged-connection-plot-kill-haitian-president

Esta tradução é fornecida como cortesia e apenas o texto original em inglês deve ser considerado oficial.

 


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